COLONIZAÇÃO BELGA NO SUL DO BRASIL: OFICIO FELICITANDO VAN LEDE PELA CONCLUSÃO DA EMPRESA BELGA DE COLONIZAÇÃO.

SOBRENOME DOS IMIGRANTES - 1845 e 1846

Fontaine, Denis Isler, Plettincks, Crabeels, Deprez, Van der Gucht, Walthez, Hollenvoert, De Vreker, Van Heicke, Christiaens, Veighe, de Waele, de Smedt, Beyts, Milcamps, Maebe, Van der Heyde, Plancke, Degand, Maes, de Sanders, Himpens, Devreker, Castelein, Van der Busche, Buelens, Heytens, Lebon, Brackeveld, Wismer, Gevaert, Van der Vrecken, Vilain, de Smet, Lecluyse, Mussche, Coucke, Busso, Verlinden, Devleeschower, De Rycke. Van Hamme, De Ny's, de Gandt, Gillis, de Neve, Van Rie, Claeys, Opstaele, Ego, Schloppal, Sijs, Vanysere, Meuwens, Loens, Gregoire, Kamer, Van Daele, Hostyn, Van Steenhuyze, De Coninck, Houttekees, Neirinck, Lievens, Speckaert, Ranwez, De Vreese, Paul, Praet

domingo, 8 de janeiro de 2012

OFICIO FELICITANDO VAN LEDE PELA CONCLUSÃO DA EMPRESA BELGA DE COLONIZAÇÃO.

1844, Março, 12
OFICIO do Presidente da Assembléia Legislativa Provincial, Deputado Thomas Silveira de Souza, ao Sr. Charles Van Lede, agradecendo o envio de sua obra sobre Colonização e felicitando-o pela conclusão da Empresa de Colonização Belga. Paço da Assembléia Legislativa Provincial, 12 de março de 1844

Presidente Thomas Silveira de Souza

“Livro de Ofícios, 1838-1845” (F. 164)

TRANSCRIÇÃO (Ipsis-Litteris)

1844, Março, 12
Illmo. Snr’ = Tendo recebido a Carta com que V.Sª. me honrou em data de 24 de junho do anno próximo findo, recebi igualmente o exemplar da obra publicada por V.Sª., sobre a Colonisação, que tudo apresentei a Assemblêa Legislativa desta Provincia, e foi por Ella recebido com especial agrado = Permitta-me V.Sª. que como Orgam dos Sentimentos da Assemblêa que tenho a honra de presider, dê a V.Sª. mais um Testemunho de gratidão pelos benevolos sentimentos que animão a V.Sª. em prol do engrandecimento desta Provincia; dirigindo-lhes Cordiais felicitações pela conclusão de uma empresa que tão esperençozo por ver nos antolha e para a qual a mesma Assemblêa não poupará os seus exforços, mesmo a custa de quaisquer penozos sacrifícios. = Retibuindo a V.Sª. os Seos Cumprimentos, concluirei protestando-lhe os mais sinceros votos do profundo respeito.

Deos Guarde a V.Sª. = Paço d’ Assemblêa Legislativa Provincial de Santa Catharina em 12 de Março de 1844. Illmo Senr’ = Charles Van Lede = Thomas Silveira de Souzza = Presidente d’ Assemblêa.

“Livro de Ofícios, 1838-1845” (F. 164)

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PALAVRAS DO PROF. DR. JOHN EVERAERT

Toen ik jaren geleden, bij een speurtocht in de archieven van het Ministerie van Buitenlandse Zaken te Brussel, voor het eerst kennis maakte met de mislukte Braziliaanse kolonisatiepoging door Charles Van Lede, had ik nooit vermoed nog afstammelingen van de eerste Vlaamse inwijkelingen te zullen aantreffen in de vallei van Itajai.

Tradução:

Quando, pela primeira vez, há muito tempo, por ocasião de uma busca no Ministério de Assuntos Exteriores em Bruxelas, vi-me confrontado com a tentativa fracassada de povoamento, por Charles Van Lede, nunca poderia imaginar que encontraria, no Vale do Itajaí, descendentes dos primeiríssimos imigrantes flamengos.

Prof. Dr. John Everaert.

Instituut Koloniale & Maritieme Geschiedenis Universiteit Gent - België

POSFÁCIO DO LIVRO DOS AÇORES A ZAIRE - Patrick Maselis

O que resta ainda da colônia Belga em Santa Catarina? Muito pouco. Philippe Fontaine, em 1847, queimou todos os documentos relacionados com a colônia. Depois disso, aquela área sofreu ainda várias cheias, entre outras, a de 1911. A Igreja construída em 1845 por Van Lede superou tudo isso. Infelizmente, por volta de 1925, ardeu completamente. Restam poucos vestígios visíveis, mas nesta zona do Brasil os belgas pertencem ao passado mas não ao olvido. As peripécias de Charles Van Lede e da Compagnie belge-brésiliene de colonisation ainda são conhecidos aqui e ali. A frase de abertura do folheto publicitário da pequena cidade de Ilhota faz referência às suas raízes Belgas. Alguns nomes de ruas têm nomes belgas e quis-se mesmo criar um museu belga nesse território. Também aqui os vestígios mais importantes dos colonizadores belgas são os descendentes! Com algum orgulho usam os seus apelidos tipicamente belgas, como Maes, De Gand ou Catellain. Desta forma, permanece uma lembrança difícil de apagar, da aventura belgo-brasileira do séc. XIX, que é automaticamente transmitida, como um bem, de geração em geração.

Patrick Maselis ( Do livro “ Dos Açores ao Zaire”)

FOLCLORE BELGA

ESTAMOS POSTANDO UMA SÉRIE DE FIGURAS DO FOLCLORE BELGA, QUE FIZERAM PARTE DO CALENDÁRIO (1968) DA SABENA: (Société Anonyme Belge d’Exploitation de la Navegation Aerienne, empresa aérea nacional da Bélgica que operou entre 1923 e 2001). AS ILUSTRAÇÕES NA FORMA DE DESENHOS ELEGANTES E A MODA ANTIGA É UM TRABALHO DO ARTISTA FLAMENGO JEAN DRATZ, QUE REFLETEM O CARÁTER FELIZ E ALEGRE DO POVO FLAMENGO.

A REGIÃO DE FLANDRES É APONTADA COMO A TERRA DE ONDE SURGIU A MAIORIA DAS LENDAS DO FOLCLORE BELGA.

ENCONTRAMOS UMA INTERESSANTE SEMELHANÇA, QUE NÃO É MERA COINCIDÊNCIA, ENTRE AS DOZE CELEBRAÇÕES BELGAS QUE FORAM RETRATADAS POR JEAN DRATZ, COM AS DE ALGUNS PAISES.

COLONIZAÇÃO BELGA NO SUL DO BRASIL

SOBRENOME DOS IMIGRANTES - 1845 e 1846

domingo, 8 de janeiro de 2012

OFICIO FELICITANDO VAN LEDE PELA CONCLUSÃO DA EMPRESA BELGA DE COLONIZAÇÃO.

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MURAL

TRADUTOR

BANDEIRA DA BÉLGICA

BANDEIRA DE FLANDRES

BANDEIRA DA VALONIA

MAPA DA BELGICA

PALAVRAS DO PROF. DR. JOHN EVERAERT

POSFÁCIO DO LIVRO DOS AÇORES A ZAIRE - Patrick Maselis

AS CERVEJAS BELGAS....

MEXILHÕES BELGAS (MOULES)

BATATAS FRITAS (FRITTES)

WAFFLES

OS CHOCOLATES

AS RENDAS DE BILROS

FOLCLORE BELGA

CERVEJAS BELGAS NAS CORES DA BANDEIRA

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LIVRO SOBRE A COLONIZAÇÃO FLAMENGA EM SANTA CATARINA

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